Descrição do Evento
Somos frágeis, somos afeto, somos memórias e não somos imortais. O conjunto de trabalhos apresentados refletem sentimentos que eclodiram durante o ano da pandemia. A vontade de mergulhar em paisagens longínquas ou numa simples folha do parque como se de um prado se tratasse. A dureza de alguns a batalhar e a tristeza de tantos a chorar. A leveza e a fragilidade do papel artesanal que fazem lembrar a nossa pele e a vulnerabilidade da carne. As memórias cravadas que nos guiam, se transformam e moldam quem somos. São pequenos trabalhos que, como âncoras, nos permitem aceitar essa nossa condição e lembrar que estamos no aqui e agora, a valorizar o presente.
Nascida no Porto em 1982, Rita Braga Alves desde a infância percebeu o conforto no meio de cores, traços e tintas. Formada em Arquitetura, pela Universidade do Porto em 2006, foi rumo ao Rio de Janeiro para iniciar a sua carreira como arquiteta. Trabalhou em cenografia nos estúdios da Globo Produções, atividade essa que relaciona a arquitetura com a arte e a performance. Ainda no Brasil, em 2009, fez o curso de Artes Livres na renomada Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV). Atualmente reside em Vila Nova de Gaia, onde coordena o seu gabinete de arquitetura sem descurar a sua expressão artística individual.